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Entrevista exclusiva com Euller, o filho do ve欧博注册

时间:2025-09-10 05:35来源: 作者:admin 点击: 7 次
"Gratidão ao América por tudo que aconteceu na minha carreira"   Euller é um dos jogadores que mais brilharam na história recente do A

Torcedor do América Mineiro veja todos os posts Quarta-feira, 27/05/2015 às 21:57 por Miguel Jabur Entrevista exclusiva com Euller, o filho do vento!

Euller América-MG




"Gratidão ao América por tudo que aconteceu na minha carreira"

Euller é um dos jogadores que mais brilharam na história recente do América (anos 90 e anos 2000). Ao lado de Tostão, Éder, Palhinha, Gilberto Silva, Fred e tantas outras feras, o antigo atacante faz parte do grupo de ilustres revelações americanas que levaram o nome do América pelo mundo.

Como todos americanos sabem, "o Filho do Vento" teve duas passagens gloriosas pelo Coelho em sua carreira: em 1993, se apresentou para o futebol durante o título do Campeonato Mineiro após longo jejum do América, sendo foi eleito a revelação do estadual, enquanto em 2007, retornou após quase 15 anos, durante a fase mais difícil da história do clube. E ajudou muito no processo de recuperação que coincidiu com a volta à Série A do Campeonato Brasileiro em 2011. Na verdade, o “Filho do Vento” foi uma espécie de amuleto da sorte do América nessa época, talvez o “pé de Coelho” do clube, embora ele refute esse adjetivo.

Em 2012, Euller teve a honra de se aposentar com a camisa do primeiro time de sua carreira, durante a histórica partida que comemorou o centenário do América e a inauguração do novo estádio Independência. No total, venceu dois títulos estaduais pelo clube (1ª divisão em 1993 e da 2ª em 2008) e um nacional, além de ter participado da campanha do acesso em 1992 e 2010.

Mas, fora do Coelho, o craque também teve uma carreira vitoriosa, marcada por títulos importantes. Em 1994, foi um dos principais destaques da equipe reserva do São Paulo que conquistou o título da Copa Commebol, comandado por um jovem Muricy Ramalho, então auxiliar técnico do antigo americano Telê Santana. Entre 1995 e 1996, chegou a ser capitão do Atlético-MG. Em 1999, marcou gols decisivos que garantiram títulos importantes para o Palmeiras. Em 2000, fez uma histórica parceria com Romário que comandou o Vasco ao título brasileiro de 2000. Euller também chegou a atuar e marcar gols pela seleção brasileira, apesar de ter ficado de fora da campanha do título mundial de 2002.

Nesta entrevista exclusiva cedida ao “Caldeirão do Deca”, o antigo ídolo falou sobre seus primeiros passos no América, sobre o título de 93 e o processo de recuperação de 2007 a 2011, e, até, sobre o sentimento de dividir a idolatria com a torcida do Atlético. Também falou sobre suas passagens pela Seleção Brasileira e pelo Japão e contou como foi trabalhar com Telê Santana, Romário e Felipão, além de aproveitar para dar aquela cornetada na CBF.

Euller comemora retorno do América-MG a série A





 

Reza a lenda que você chegou ao América graças a um acordo, no mínimo, curioso: o Coelho foi te buscar lá em Venda Nova e comprou seu passe pelo preço de doze pares de chuteiras, um dos melhores negócios da história do clube. Como foi essa história?

Eu estava jogando no Venda Nova e fui para o  América depois de uma negociação entre os dois clubes. O América propôs ao Venda Nova uma troca de beliches, chuteiras, colchões e bolas.

Em 1993, você foi eleito a revelação do Campeonato Mineiro durante o título estadual mineiro-americano após 22 anos de jejum. Quais são as suas lembranças dessa campanha histórica para o Coelho?


Para mim, foi muito importante receber o titulo de revelação, algo que só foi possível diante da grande campanha da equipe. Nossa equipe foi certinha durante todo o campeonato. Foi marcante pra mim, pois me destaquei em todos os clássicos diante de Atlético e Cruzeiro, jogos que me deram afirmação. Saí de uma promessa para uma realidade.

Como você descreve a importância do América para seu desenvolvimento como jogador de grande prestígio e reconhecimento em nível nacional? Afinal, a alcunha “Filho do Vento”, conhecida pelos quatros cantos do Brasil, foi dada enquanto você ainda jogava pelo Coelho.

O América sempre teve treinadores na base que sabiam trabalhar com os garotos e fazer a integração de alguns jovens da base, incluindo eu, na equipe profissional, algo que me ajudou (e muito!) no desenvolvimento para o mercado nacional. O apelido "Filho do Vento" foi dado pelo narrador e apresentador Milton Naves, da Rádio Itatiaia, quando eu jogava pelo América.

Você foi um jogador marcado pelo drible, arranque e, sobretudo, pela velocidade, qualidades que encantam qualquer amante do bom futebol. Qual foi a influência do América no seu estilo de jogo? O clube incentivou o desenvolvimento dessas qualidades tão importantes para sua consagração como jogador?

O América sempre teve um atacante de velocidade como estilo de jogo. Jogando na base, eu já tinha esta característica e sempre fui aproveitado em cima do que era melhor, que, no caso, era a velocidade. Desde a base, eu sempre aprimorei essa minha característica.

O RETORNO AO AMÉRICA

Depois de uma grande carreira, você retornou ao América em 2007, quando o time caiu para a segunda divisão do Campeonato Mineiro pela primeira vez na história e estava sem perspectivas de disputar torneios nacionais. Como foi esse retorno ao primeiro clube em um momento tão difícil? Quais foram os principais problemas do Coelho nessa época, que o levaram a uma situação tão delicada?

Em 2006, tive um contato com um dos presidentes do América, que me propôs o retorno ao clube. Na conversa com ele, a primeira situação que coloquei foi que só que voltaria junto com um planejamento de retorno do América ao cenário nacional do futebol brasileiro. Somente depois que isso foi aceito, me coloquei à disposição para ajudar neste processo. Acertamos, primeiro, o tempo de contrato, pois um planejamento se faz com tempo, e só depois acertamos a parte financeira. Eu sempre acreditei que se tem resultado dentro de um planejamento a longo prazo, e não deu outra: em 4 anos, o América estava novamente na elite do futebol brasileiro. Quanto às dificuldades, há que se entender que é preciso passar por elas para se ter resultados. Isso inclui até mesmo uma serie B de mineiro. Claro que isso não passava pela minha cabeça, mas aconteceu, e o que se tinha a fazer era acreditar em Deus e seguir em frente.

Apesar do momento difícil, você ficou um pouco marcado como amuleto da sorte do grande processo de recuperação do América nos anos seguintes: a partir de seu retorno ao clube, em 2007, o América foi campeão do Módulo II (2008), campeão brasileiro da Série C (2009), conseguiu o acesso para a elite do futebol nacional (2010) e ainda foi finalista do Campeonato Mineiro em 2012, no ano do centenário do clube. Como o Coelho conseguiu reagir à crise de forma tão avassaladora?

Não me considero um amuleto da sorte. Tudo que aconteceu nesse tempo foi porque, primeiro, Deus estava no controle. Depois, foi trabalho, trabalho e muito trabalho de todos os envolvidos no projeto.

Nessa época, você ficou conhecido como um dos principais símbolos do renascimento americano aos olhos da imprensa e tinha uma importante presença motivadora no elenco americano. Além disso, era um ídolo que resgatava a autoestima e as lembranças de um passado glorioso por parte da torcida. Gostaria que você descrevesse um pouco sua participação nesse novo momento de renovação do América. Como foi sua atuação no clube durante esse período?

Quando retornei ao América, sabia que poderia ajudar, em função de tudo o que aprendi enquanto estive fora. O fato de ser ídolo do clube desde a primeira passagem e estar jogando por ele novamente, ajudou muito em alguns pontos, como trazer de volta os torcedores ao estádio, mesmo na serie B do Mineiro. Também ajudou em contratações de alguns atletas e na confiança de todos os que acreditavam que poderia dar certo. Nesse tempo, não medi esforços dentro de campo e fora de campo para ajudar. 

A partida que marcou oficialmente sua despedida dos gramados foi em um momento histórico, durante a reinauguração do estádio do Independência em 2012, que também comemorou o centenário do Coelho. Depois de tudo que enfrentou e conquistou pelo clube, como foi a sensação de se despedir em um momento tão positivo e especial para o América, que, nesse momento, também estava na final do Campeonato Mineiro?

A minha despedida não poderia ser mais perfeita. Parei no ano em que o América estava no lugar onde planejamos estar, com as pessoas que considero muito dentro do América, e com um jogo de despedida no novo estádio do América. Por tudo isso, a sensação que tive foi de gratidão a Deus e gratidão ao América por tudo que aconteceu dentro da minha carreira no futebol. Felicidade Total!

Para alguns torcedores, a sua identificação com o Atlético arranha um pouco seu status de ídolo do América. Como é a sensação de cultivar a idolatria mútua de torcidas de dois clubes rivais da mesma cidade? Qual é a resposta que você gostaria de deixar para a torcida americana sobre o tema?

Recebi alguns legados de minha mãe e um deles é a GRATIDÃO. Não posso ser ingrato com aqueles que me ajudaram a conquistar meus sonhos, e o América, Atlético, Palmeiras, São Paulo, Vasco, Venda nova, São Caetano, Tupinambas, Kashima, Verdy, tiveram a mesma importância para a realização de um garoto que sonhava em jogar futebol, ser um atleta profissional, conquistar títulos, e, o principal, chegar à Seleção Brasileira. Todos estes clubes fizeram parte do processo, por isso tem a minha torcida. O fato de alguns torcedores do América não gostarem dessa identificação mútua com a torcida do Atlético, é um direito próprio, eu não posso fazer nada. Espero que um dia eles possam levar em consideração alguns princípios básicos da vida de um ser humano e que o fato de torcer para um clube não arranhe esses princípios na vida deles, pois antes de ser um jogador de futebol, eu sou como eles, um ser humano.

Você já declarou publicamente o desejo de um dia exercer o cargo de treinador. Quais são seus planos para o futuro? Existe a possibilidade de voltar a trabalhar no América?

Depois que eu parei, conversei com minha família que eu queria ser técnico de futebol, e que, antes de ser técnico, iria dedicar 5 anos a eles. Hoje, é o que estou fazendo, e também aproveitando para aprender muito sobre o futebol moderno. Estou participando de tudo que envolve o futebol mundial, dentro e fora das quatro linhas, participando de palestras, cursos e estágios. É claro que desejo ser treinador no América. Espero que um dia Deus possa proporcionar isso para minha nova carreira.

SELEÇÃO BRASILEIRA E OUTROS CLUBES

Entre 1992 e 1994, o São Paulo contratou as três principais revelações do Coelho no início da década (Palhinha, Ronaldo Luís e Euller), muito graças à proximidade de Telê Santana com o América, time de sua infância. Todos os ex-americanos foram muito bem na capital paulista e com você não foi diferente: ao lado de outros nomes conhecidos como Rogério Ceni, Juninho Paulista e Caio Ribeiro, comandou o time reserva do São Paulo, conhecido como “Expressinho”, rumo ao título internacional da Commebol. Como foi trabalhar com Telê Santana, o Mestre do Futebol, nessa passagem pelo São Paulo? Você também foi comandado pelo auxiliar de Telê na época, Muricy Ramalho, um dos principais treinadores da atualidade. Eram técnicos realmente diferenciados?

O Telê Santana não foi só um treinador para mim, ele foi um PAI e procurei ao longo da minha carreira seguir todos os seus ensinamentos. Agradeço muito a Deus por ter me encontrado com Telê no percurso da minha carreira. Realmente, junto com o Muricy, formaram a melhor dupla de treinadores do Brasil.

Se você treinou com Telê e Muricy no São Paulo, no Palmeiras foi comandado por Felipão, seu amigo até hoje e que ganhou praticamente todos os títulos importantes do Brasil na década de 90. No Parque Antártica, Euller é um nome marcado por gols decisivos que garantiram títulos para o time paulista. Como foi a passagem pelo Palmeiras e qual era o segredo do treinador nessa época? Na sua opinião, por que Scollari não consegue mais repetir o bom desempenho do passado?

No caso do Felipão, é uma questão de amizade. Ele me ajudou no momento que um atleta mais precisa de apoio, quando eu estava machucado. E mesmo machucado, tive meu nome inscrito na Libertadores de 99, pois ele acreditava na minha recuperação e contava comigo naquele processo. Ele é um treinador que sabe como ninguém fazer um grupo se unir, fazer uma família em prol de um objetivo.

Por que o Felipão não tem mais o mesmo desempenho como antes? A resposta é simples: o resultado final não vem da noite para o dia, é preciso tempo. E que clube no Brasil hoje trabalha com planejamento futuro? Os dirigentes estão acabando com o futebol, a começar com a nossa entidade maior, a CBF. E não é só o Felipão. Hoje temos Luxemburgo, Mano Meneses, Muricy, Dorival Junior e assim vai... todos sendo questionados e até mesmo desempregados.

Apesar do sucesso na capital paulista, você não foi titular nem do São Paulo, nem do Palmeiras, diferentemente do que ocorreu no Atlético e Vasco. A que isso se deve? A concorrência nos anos 90 era grande, maior do que atualmente?

Comecei em um tempo onde o futebol brilhava dentro de campo com muitos craques na mesma equipe e eu sabia das minhas limitações e da importância de fazer parte da equipe. Por isso, nunca reivindiquei estar como titular. Fui conquistando isso como um “bom mineirinho”, e, aos poucos, fui conquistando a confiança dos treinadores em ser titular e, até mesmo, a condição de capitão de alguma equipes, como América, Atlético e Vasco.

Na época em que você atuou pelo Vasco, Romário chegou a te apontar como o principal responsável pelo título brasileiro cruzmaltino em 2000 e te mencionou como um dos que mais lhe ajudaram a conquistar a controversa, mas histórica, marca dos 1000 gols na carreira. Como foi essa parceria de sucesso com um dos melhores e mais lendários jogadores da história do futebol brasileiro?

A parceria com o Romário foi uma aposta pessoal minha. Eu estava no Palmeiras com o contrato encerrado e tive muitas propostas de clubes do Brasil, da Europa e do Japão. Tive contratempos com meu empresário, que não acreditava que eu estava abrindo mão de grades contratos para jogar no Vasco. Mas eu ainda tinha o sonho de jogar na Seleção e de fazer uma parceria com o Romário. Então, quando tive confirmada a proposta de jogar no Vasco, não pensei duas vezes e fui. Eu tinha comigo que minha característica com a característica dele poderia dar certo. E, de fato, foi perfeita, tanto no Vasco como na Seleção. Dentro da área, ele foi o melhor.

Nos jogos de eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, você marcou 3 gols em 2 jogos para salvar a Seleção Brasileira, que estava ameaçada de não se classificar para o Mundial. Você chegou a fazer parte da lista de pré-convocação do Felipão, mas, assim como outros grandes jogadores como o meia Alex e o próprio Romário, acabou ficando de fora apesar das altas expectativas. Você esperava fazer parte da campanha do último título mundial brasileiro em 2002?

O sonho de todo jogador é servir a Seleção Brasileira e jogar uma Copa do Mundo. Sonhei com isso até o último momento da convocação de 2002, fiquei triste, chorei muito, lamentei, mas nada como o tempo para curar feridas. Aproveitei todo o tempo que estive na Seleção e hoje posso disser para meus filhos que, muitos dos meus sonhos, eu conquistei. O que ficou pra trás, foi porque Deus quis assim, não guardo magoa de nada e nem de ninguém.

Você também atuou por duas equipes do Japão. Como foi o período de adaptação em um país tão diferente do Brasil? Como você lidava com a alimentação, a distância, os costumes diferentes e, principalmente, a língua, algo que certamente dificulta a interação no país?

O Japão foi uma das minhas grandes experiências de vida, pois aprendi e vivi uma cultura que qualquer cidadão gostaria para ele e sua família, além de ter tido o privilégio de jogar no clube do meu maior ídolo do futebol: ZICO.

O apelido “Filho do Vento” já sugere que você era o tipo de atacante que não tem medo de apostar corrida com o zagueiro. Você acha que falta um pouco mais de ousadia aos atacantes de hoje em dia ou isso é impressão do torcedor, saudosista com o bom futebol dos anos 90? O dinamismo do futebol mudou muito de lá pra cá ou você acha que seria capaz de manter o mesmo estilo de jogo nos dias de hoje?

Eu acredito em um futebol no Brasil que pode, sim, mesclar o futebol moderno com o que o Brasil sempre teve e ainda tem de melhor, a sua individualidade. No meu processo de atuação como treinador, eu gostaria, sim, de ter um novo filho do vento, pois é sinônimo de ousadia, que nenhum defensor quer ver na sua frente, e, junto com ele, o famoso meia clássico. Experiência que só o tempo dirá se dará certo.


Atacante Euller , do América-MG


Quer saber mais sobre a carreira do “Filho do Vento”? Leia mais no link abaixo:

https://acervodocoelho.com.br/euller/

“O América agradece aqueles que engrandecem seu pavilhão!”

Valeu, Filho do Vento!

Acredita, América!

Miguel Jabur

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Miguel Jabur

paulista, 23 anos,

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Miguel Jabur, 23, é autor do maior acervo histórico do Coelho na internet e possui uma missão como torcedor americano: preservar a memória e tradição do primeiro deca-campeão do mundo.

SOBRE A PÁGINA Espaço onde o América é preservado como um patrimônio centenário do futebol mineiro e o torcedor americano é respeitado como um deca-campeão.

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